Caros amigos. Antes de mais quero agradecer o apoio de todos aqueles que divulgaram o projecto. André Caldas e António Andrade da AAUL, Liane Pacheco, jornalista do “Canal UP – Universidades e Politécnicos”, responsáveis da AEFCL e da AEFML, responsáveis do Blog “Menos um carro”, responsáveis do blog “Blogicadabatata”. Um obrigado aos amigos Paulo Gil e Vasco Teixeira pela ajuda no levantamento de alguns dados. O meu agradecimento também ao meu amigo Paulo Santos, à Ana Bastos e ao Ruano pelos comentários e apoio demonstrados, e às demais pessoas que votaram e se identificaram com este projecto.
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O projecto de alteração da cidade universitária teve somente 90 votos terminando na 32ª posição. As 7 propostas eleitas tiveram um número de votos entre os 730 e os 408.
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Confesso que estou bastante desapontado com o resultado da votação. Não tanto pelo facto de não ter ganho, porque acredito que mesmo que a proposta fosse eleita não iriam haver grandes transformações mas pela fraquíssima adesão. Eu fiz um pedido de esclarecimento à equipa do OP antes do período de votação tendo que me sido dito que não estariam previstas grandes alterações ao modelo de circulação. Mas apesar disso eu pensei que se hovesse uma adesão significativa à proposta isso poderia funcionar como base para uma negociação e transformação futuras.
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O que me deixa verdadeiramente desapontado é que tendo entregue em mão à porta da cantina universitária cerca de 1000 panfletos, tendo contado com o apoio e divulgação de associações de estudantes e outros apoios, tendo o meu blogue atingido as 1170 visitas no término do período de votação, a proposta tenha obtido apenas 90 votos, dos quais 10 podem ser descontados pois são do meu círculo mais próximo. Ou seja, a grande maioria dos estudantes universitários que tiveram conhecimento do projecto, vive satisfeito com a forma como a cidade universitária funciona hoje e/ou não se identifica com o projecto ou entende que os benefícios que obteríamos não compensam 3 minutos do seu tempo para efectuar a votação.
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Essa tremenda indiferença por um projecto que podia modificar completamente o espaço da cidade universitária e melhorar substancialmente a qualidade de vida diária da grande maioria dos estudantes é caso para reflectir. Sim, porque apesar de tudo, a grande maioria dos estudantes chegam de metro e de autocarro e têm que se cruzar diariamente e desnecessariamente com milhares de automóveis, pelo que só teriam a ganhar com a alteração.
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O projecto de alteração da cidade universitária teve somente 90 votos terminando na 32ª posição. As 7 propostas eleitas tiveram um número de votos entre os 730 e os 408.
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Confesso que estou bastante desapontado com o resultado da votação. Não tanto pelo facto de não ter ganho, porque acredito que mesmo que a proposta fosse eleita não iriam haver grandes transformações mas pela fraquíssima adesão. Eu fiz um pedido de esclarecimento à equipa do OP antes do período de votação tendo que me sido dito que não estariam previstas grandes alterações ao modelo de circulação. Mas apesar disso eu pensei que se hovesse uma adesão significativa à proposta isso poderia funcionar como base para uma negociação e transformação futuras.
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O que me deixa verdadeiramente desapontado é que tendo entregue em mão à porta da cantina universitária cerca de 1000 panfletos, tendo contado com o apoio e divulgação de associações de estudantes e outros apoios, tendo o meu blogue atingido as 1170 visitas no término do período de votação, a proposta tenha obtido apenas 90 votos, dos quais 10 podem ser descontados pois são do meu círculo mais próximo. Ou seja, a grande maioria dos estudantes universitários que tiveram conhecimento do projecto, vive satisfeito com a forma como a cidade universitária funciona hoje e/ou não se identifica com o projecto ou entende que os benefícios que obteríamos não compensam 3 minutos do seu tempo para efectuar a votação.
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Essa tremenda indiferença por um projecto que podia modificar completamente o espaço da cidade universitária e melhorar substancialmente a qualidade de vida diária da grande maioria dos estudantes é caso para reflectir. Sim, porque apesar de tudo, a grande maioria dos estudantes chegam de metro e de autocarro e têm que se cruzar diariamente e desnecessariamente com milhares de automóveis, pelo que só teriam a ganhar com a alteração.
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Creio que essa indiferença não é mais que o espelho da realidade do país, onde além de um défice de iniciativa de cidadania temos uma falta de cuidado, de sentimento de pertença, e desinteresse pelo que é espaço público. Lembro-me a este propósito de uma vez ter assistido em Helsínquia a uma manifestação de rua de cartazes em punho em que se exigiam os carros fora do centro da cidade, conseguem imaginar algo parecido aqui? Além de algumas causas fracturantes, apenas quando mexem no bolso dos portugueses os conseguem fazer sair à rua.
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Resta-me agradecer a todos os que apoiaram o projecto e esperar que no futuro a Reitoria e Câmara Municipal, com estas ou novas administrações, possam quiçá ser iluminados de algum bom senso e acabar finalmente com uma aberração que não faz sentido nenhum.
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Deixo um apelo final às associações de estudantes que prossigam o trabalho de promoção do projecto (ou outro semelhante), de sensibilização dos estudantes e diálogo com as entidades políticas e administrativas. Penso que a organização de uma sessão de discussão com o convite de alguns especialistas (urbanismo/engenharia de estradas/arquitectura paisagista) seria uma boa medida. Eu pela minha parte estarei disposto a colaborar.
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Alguns factos curiosos
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-A distância entre os lancis dos passeios entre as Faculdades de Psicologia e Direito é de 17,6 metros. O túnel do Areeiro com 4 faixas e separador central mede cerca de 15,3 metros o que prova que esta solução seria exequível. Actualmente acredito ser mais aconselhável apenas duas faixas subterrâneas com mais duas faixas à superfície apenas para autocarros como defende o meu amigo Paulo Santos, engenheiro em vias de comunicação. (resolveria igualmente o problema da saída do parque de estacionamento da Fac. De Direito)
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-O projecto tal como definido representaria a eliminação directa de 600 lugares de estacionamento. Muitos desses lugares contudo são utilizados por pessoas que não frequentam a cidade universitária, são pessoa que trabalham no eixo ‘Marquês-Campo Pequeno’ e aproveitam-se da ligação ao metro.
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-O parque junto à entrada do metro e da Fac. De Direito está normalmente com uma taxa de ocupação de 30% dos seus cerca de 200 lugares de estacionamento, o que significa que poderia absorver parte significativa do estacionamento dos serviços da reitoria.
Existe na Pontinha junto ao Metro um parque de estacionamento gratuito! que quase sempre fica com largas dezenas de lugares livres.
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-Um número compensatório de lugares de estacionamento (cerca de 300) poderia ser criado nas traseiras do pavilhão novo da Fac. Letras (desconheço eventuais projectos para esta área), ao longo da estrada entre Fac. Ciências e a Piscina, junto ao Horto do Campo Grande, e junto à cantina de ciências no chamado Jardim de Pedra, talvez o projecto de espaço público mais falhado de toda a Cid. Universitária. A ideia é que estes lugares ficassem confinados a alunos e funcionários das Faculdades da Cidade Universitária mediante cartão de acesso durante o horário 7h-18h e livre após esse horário. Creio ser necessário garantir algum estacionamento nesta zona até pela utilização da Aula-Magna como sala de espectáculos.
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-O parque que separa as duas saídas do metro é explorado pela EMEL que cobra cerca de 40 euros por uma assinatura mensal e está quase sempre completo, outro parque de outra empresa existe junto ao metro do campo grande que cobra perto de 50 euros por mês e têm uma taxa de ocupação média que rondará os 30%. O presidente da EMEL, o Sr. António Júlio de Almeida, disse no último Domingo no jornal “Público” (07 Nov 2010) entre outras coisas que sonha com uma Lisboa que seja uma grande metrópole com um milhão de habitantes, que seja ambientalmente saudável e com Universidades que sejam respeitadas internacionalmente. Talvez queira dar o seu contributo desmantelando o parque que a EMEL lá tem ajudando assim a terminar com o ar terceiro-mundista de que este espaço padece.
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Resta-me agradecer a todos os que apoiaram o projecto e esperar que no futuro a Reitoria e Câmara Municipal, com estas ou novas administrações, possam quiçá ser iluminados de algum bom senso e acabar finalmente com uma aberração que não faz sentido nenhum.
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Deixo um apelo final às associações de estudantes que prossigam o trabalho de promoção do projecto (ou outro semelhante), de sensibilização dos estudantes e diálogo com as entidades políticas e administrativas. Penso que a organização de uma sessão de discussão com o convite de alguns especialistas (urbanismo/engenharia de estradas/arquitectura paisagista) seria uma boa medida. Eu pela minha parte estarei disposto a colaborar.
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Alguns factos curiosos
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-A distância entre os lancis dos passeios entre as Faculdades de Psicologia e Direito é de 17,6 metros. O túnel do Areeiro com 4 faixas e separador central mede cerca de 15,3 metros o que prova que esta solução seria exequível. Actualmente acredito ser mais aconselhável apenas duas faixas subterrâneas com mais duas faixas à superfície apenas para autocarros como defende o meu amigo Paulo Santos, engenheiro em vias de comunicação. (resolveria igualmente o problema da saída do parque de estacionamento da Fac. De Direito)
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-O projecto tal como definido representaria a eliminação directa de 600 lugares de estacionamento. Muitos desses lugares contudo são utilizados por pessoas que não frequentam a cidade universitária, são pessoa que trabalham no eixo ‘Marquês-Campo Pequeno’ e aproveitam-se da ligação ao metro.
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-O parque junto à entrada do metro e da Fac. De Direito está normalmente com uma taxa de ocupação de 30% dos seus cerca de 200 lugares de estacionamento, o que significa que poderia absorver parte significativa do estacionamento dos serviços da reitoria.
Existe na Pontinha junto ao Metro um parque de estacionamento gratuito! que quase sempre fica com largas dezenas de lugares livres.
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-Um número compensatório de lugares de estacionamento (cerca de 300) poderia ser criado nas traseiras do pavilhão novo da Fac. Letras (desconheço eventuais projectos para esta área), ao longo da estrada entre Fac. Ciências e a Piscina, junto ao Horto do Campo Grande, e junto à cantina de ciências no chamado Jardim de Pedra, talvez o projecto de espaço público mais falhado de toda a Cid. Universitária. A ideia é que estes lugares ficassem confinados a alunos e funcionários das Faculdades da Cidade Universitária mediante cartão de acesso durante o horário 7h-18h e livre após esse horário. Creio ser necessário garantir algum estacionamento nesta zona até pela utilização da Aula-Magna como sala de espectáculos.
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-O parque que separa as duas saídas do metro é explorado pela EMEL que cobra cerca de 40 euros por uma assinatura mensal e está quase sempre completo, outro parque de outra empresa existe junto ao metro do campo grande que cobra perto de 50 euros por mês e têm uma taxa de ocupação média que rondará os 30%. O presidente da EMEL, o Sr. António Júlio de Almeida, disse no último Domingo no jornal “Público” (07 Nov 2010) entre outras coisas que sonha com uma Lisboa que seja uma grande metrópole com um milhão de habitantes, que seja ambientalmente saudável e com Universidades que sejam respeitadas internacionalmente. Talvez queira dar o seu contributo desmantelando o parque que a EMEL lá tem ajudando assim a terminar com o ar terceiro-mundista de que este espaço padece.
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